versos: Alberto Vieira Pinto . música: Alfredo Marceneiro
. gravação: RTP - 1958
Anoto à margem:
# as imagens atravessam o tempo e, na justa proporção a que lhe sobrevivem, vão servindo para revelar o ponto exacto da real incidência do foco # com o tempo, o excesso de luz vai estoirando o rosto até lhe apagar as feições # tudo o que perde o rosto resvala do lugar que há às coisas sagradas # ora, acontece que nenhuma adoração é possível fora da presença/aparição de um rosto # e é por isso que, com o apagamento dos traços nítidos 'já tudo pode ser tudo aquilo que parece' * (cf. Sérgio Godinho, p.f!...) * logo, a importância do rosto é quase tão grande como a de se chamar Ernesto !
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February 2010
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